Red Fang faz festa stoner no Rio de Janeiro

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Banda foi direta, objetiva e movida a riffs

Fotos: Daniel Croce

Red Fang
23/03/2018, Teatro Odisseia, Rio de Janeiro/RJ

Camisas pretas, cabelos de diversos comprimentos e barbas. Fosse no palco ou fora dele, isso era o que se via no Teatro Odisseia. Claro, também havia representantes da ala feminina. Camisas das mais diversas bandas se misturavam. Das mais tradicionais – Kiss e Deep purple – até as menos conhecidas – Clutch e The Sword. O clima de celebração stoner rock estava no ar, e a ansiedade era grande para a primeira aparição em solo fluminense do Red Fang, um dos expoentes do gênero.

Bem conhecido pelos divertidíssimos videoclipes, o grupo começou despejando “Blood Like Cream” – aquele dos zumbis –, e o público foi ao delírio. Peso, muito peso. E velocidade, também. Em meio à influência do Black Sabbath, o grupo adiciona a energia e economia do punk rock em suas composições. E não havia espaço para conversa fiada, porque era uma música atrás da outra. “Malverde” foi a próxima.

Red Fang | Foto: Daniel Croce
Red Fang | Foto: Daniel Croce

No calor do Teatro Odisseia, “No Air” – de “Only Ghosts” (2016), álbum mais recente – fez todo sentido. Como o quarteto possui apenas quatro obras lançadas, todas foram bem representadas. A alternância das vozes de Bryan Giles (guitarra) e Aaron Beam (baixo) confere a dinâmica necessária para que algumas nuances sejam percebidas. “Cut It Short”, cantada pelo baixista, tem vocal bem melódico perto da mais rasgada “Antidote”, do guitarrista – completam o grupo John Sherman (bateria) e David Sullivan (guitarra).

No reino da presa vermelha, o riff é rei. As músicas são construídas em torno dele e em seu favor. Não há solos de guitarra, tão pouco demonstrações exibicionistas. Tudo é feito em prol do majestoso riff, então “Wires” deixaria Tony Iommi embevecido. Com sua levada rock’n’roll, “Sharks” se destaca e abre caminho para o clássico “Prehistoric Dog”, que encerra o show com uma grande roda onde rajadas de cerveja cortaram o ar.

O Red Fang voltou para mais duas músicas, e com uma hora e 15 minutos o rolo compressor carregou a todos para longe. Restaram o zumbido nos ouvidos e o cheiro de suor e cerveja. Achou ruim? Espere até o Corrosion of Conformity aportar na cidade.

1. Blood Like Cream
2. Malverde
3. Crows in Swine
4. Not for You
5. No Air
6. Into the Eye
7. Antidote
8. Wires
9. Sharks
10. Cut It Short
11. The Smell of the Sound
12. Dirt Wizard
13. Flies
14. Prehistoric Dog
15. Hank Is Dead
16. Throw Up

Red Fang e o público do Teatro Odisseia | Foto: Daniel Croce
Red Fang e o público do Teatro Odisseia | Foto: Daniel Croce
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