Roger Miret, vocalista do Agnostic Front, lança autobiografia

“My Riot: Agnostic Front, Grit, Guts & Glory”, de Roger Miret, será lançado em 29 de agosto pela editora Lesser Gods

"My Riot: Agnostic Front, Grit, Guts & Glory", escrito por Roger Miret | Imagem: divulgação
"My Riot: Agnostic Front, Grit, Guts & Glory", escrito por Roger Miret | Imagem: divulgação

Visto como um encontro entre os roteiros de “Gangues de Nova York” (1982) e “Caminhos Perigosos” (1973, Mean Streets), Roger Miret, hoje com 53 anos de idade, descreve em “My Riot: Agnostic Front, Grit, Guts & Glory” como encontrou refúgio no bairro de classe imigrante e operária Lower East Side, localizado em Manhattan, na parte sudeste de Nova York. Na adolescência, vivia em prédios abandonados ao lado de fugitivos incrivelmente excêntricos e vítimas de trauma de infância semelhante. Há dez anos, escreveu sobre o bairro Lower East Side e a cena hardcore em “For My Family”, faixa do nono álbum de estúdio do Agnostic Front, “Warriors”, lançado há dez anos e produzido por seu meio-irmão mais novo, Freddy Cricien, vocalista do Madball.

Nascido em Havana (CUB), Miret conta como fez para sobreviver levando a vida na música, acabando por se tornar um dos pilares da cena do chamado New York Hardcore com o Agnostic Front, grupo criado no final de 1980 pelo guitarrista Vincent “Vinnie Stigma” Capuccio. Com o dinheiro escasso e o sucesso comercial impossível, se volta a comercializar drogas para sustentar sua família e acaba preso. É o teste final de sua resistência e perseverança, que eventualmente o coloca no caminho da redenção.

Miret, que era baixista na banda The Psychos e hoje também tem sua banda solo, Roger Miret and The Disasters, estreou com o Agnostic Front no EP “United Blood” (1983), seguido pelo cultuado álbum de estreia, “Victim in Pain” (1984, Rat Cage Records), e por “Cause for Alarm (1986, Relativity/Combat). Através de linguagens vivas e detalhes gráficos, ele relata crescer em uma estranha terra nova com um padrasto tirânico e os papéis que a pobreza e a violência desempenharam na formação de seu caráter, que se tornou crítico para sua sobrevivência.

O livro, com prefácios de Al Barr (Dropkick Murphys) e Jamey Jasta (Hatebreed), foi escrito junto com Jon Wiederhorn, autor de “Louder Than Hell: The Definitive Oral History of Metal” (com Katherine Turman) e coautor de “Ministry: The Lost Gospels According to Al Jourgensen” (com Al Jourgensen) e “I’m the Man: The Story of That Guy from Anthrax (com Scott Ian). Wiederhorn também contribuiu escrevendo para Rolling Stone, SPIN, MTV, Guitar World e Revolver.

“My Riot: Agnostic Front, Grit, Guts & Glory Hardcover” se junta a “Hard-Core: Life of My Own” (Feral House, 2016), autobiografia de Harley Flanagan (Cro-Mags, The Stimulators), na lista de livros obrigatórios para se conhecer a cena New York Hardcore.

“Roger deu voz aos sem voz e viveu a vida que ele cantou. O livro é incrível!” – Lars Frederiksen (Rancid)

“My Riot é uma leitura poderosa e fascinante. Um olhar brutal sobre a vida de um homem que fez o que tinha que fazer para sobreviver.” – Scott Ian (Anthrax)

“My Riot: Agnostic Front, Grit, Guts & Glory Hardcover” já pode ser adquirido em pré-venda.

Roger Miret à frente do Agnostic Front | Foto: Todd Huber
Roger Miret à frente do Agnostic Front | Foto: Todd Huber
The Secret Society 300

Últimas notícias

[td_block_social_counter custom_title=”SIGA O ROCKARAMA” header_color=”#b51c2a” facebook=”rockaramarocks” facebook_app_id=”184492152022640″ facebook_security_key=”cbb02711a74c79041165a05436b82199″ facebook_access_token=”184492152022640|MpsLSXM8JDPDVg6vKwy8BjG02AU” twitter=”rockaramarocks” instagram=”rockaramarocks” open_in_new_window=”y”]

Leia também

Comentários

comentários