Assistidos e Reassistidos: The Devil’s Candy

Alexandre Callari, cinéfilo compulsivo, assiste praticamente a um filme por dia e, de vez em quando, resolve compartilhar a experiência na seção Assistidos e Reassistidos.

Byrne tinha dirigido o ótimo “Entes Queridos”, em 2009, e agora me aparece com esse petardo. É um filme de terror tenso e visceral, que não faz concessões e que pode incomodar alguns pelo conteúdo.

Começa com algo que parece ser uma cópia de “Amityville”; uma família se muda para uma casa onde um crime ocorreu e que parece ser assombrada. O pai, um pintor talentoso, começa a entrar em transes periódicos e a registrar imagens terríveis em seus quadros. Até aí tudo bem… exceto que essa não é a história principal do filme. Há outra trama que envolve um assassino de crianças deficiente mental e satanismo.

Não vou entregar mais nada, apenas dizer que é um filme honesto e pesado, que sofre um pouco com a falta de orçamento, mas que compensa na ambientação e nas atuações. Como venho dizendo há um bom tempo, o horror de verdade no cinema norte-americano está nas produções independentes que, sem dúvida, mereciam mais destaque. Foi uma grata surpresa, ainda mais por eu não estar esperando grande coisa.