O baterista Charlie Benante fala sobre a história e o atual momento vivido pelo Anthrax, inclusive que já trabalham em um novo álbum

rank Bello, Scott Ian, Joey Belladonna, Charlie Benante e Jonathan Donais | Foto: Jimmy Hubbard

É incrível, mas lá se vão 30 anos do lançamento de “Among The Living”, um dos álbuns que foi o carro-chefe da explosão do thrash metal. Muita água rolou debaixo da ponte, o Anthrax trocou de vocalista três vezes, lançou alguns bons álbuns, outros nem tanto e voltou com força total em seus dois últimos trabalhos, “Worship Music” (2011) e “For All Kings” (2016). Charlie Benante, um dos líderes da banda ao lado do guitarrista Scott Ian, esteve presente em todos esses momentos e foi para falar sobre eles e sobre seu problema de saúde e sua paixão por café que o Rockrama bateu um papo bem agradável com o baterista.

Vamos começar falando sobre seu café. Você fez uma parceria com a Dark Matter Coffee de Chicago para relançar a sua marca, a linha Benante’s Blend. Fale sobre esse seu interesse e por que é tão apaixonado por fazer um ótimo café.
Charlie Benante: Isso é algo que venho fazendo já há alguns anos e sempre fui interessado em café. Quando viajo, sempre tento ir a diferentes lugares para tentar beber aquela xícara de café perfeita. Peru, Costa Rica, Havaí… Um ótimo café sempre me interessou. Aí, Dave Mustaine (Megadeth) veio falar comigo há o que hoje parece ter sido muitos anos atrás, para fazermos um café cada um. Nós fizemos e lançamos, mas acho que era a hora errada, porque não fez muito sucesso, e então cancelamos tudo. Mas eu continuava interessado nisso e fiz sozinho, de forma independente. Encontrei alguém para torrar, fiz a mistura, a embalagem, escolhi como seria torrado, enfim, me envolvi com o processo todo. Fiz tudo isso sozinho e daí conheci esses caras muito legais da Dark Matter aqui em Chicago. Nos encontramos, fizemos um dia inteiro de degustação, disseram que estavam interessados em produzir meu café e foi o que fizemos. Mas eu também queria explorar mais opções. E como nos demos bem, ainda há coisas bem legais para lançar e estou bem feliz.

Anthrax | Foto: Stephanie Cabral

A banda quer continuar e é difícil para eu dizer não faça isso ou aquilo, porque eles são tão passionais quanto eu” – Charlie Benante

Falando sobre o pessoal do Megadeth, Dave Ellefson (baixo) tem uma linha de café dele e, inclusive, possui uma loja física em Minnesota (estado americano). Isso é algo que você também pretende fazer? Ter sua própria loja em que as pessoas possam entrar e tomar um café?
Benante: Sim, inclusive Dave falou comigo sobre ter o meu café na loja dele e ele está disponível lá. Eu e Dave Ellefson somos amigos há tanto tempo que quando nos encontramos, chegamos até a completar as frases um do outro porque muitas vezes pensamos igual. Quando ele me contou sobre a loja dele achei demais. Então, adoraria um dia ter uma loja bem legal, com um pequeno palco onde as pessoas possam fazer o que quiser para quem está lá dentro tomado café ou trabalhando também. Um local que possibilite que as pessoas sejam criativas, não só para café.

Você tem estado impossibilitado de fazer alguns shows com o Anthrax por causa de seu problema com o túnel do carpo (N.T.: a síndrome do túnel do carpo é uma doença que causa dormência e formigamento na mão e no braço por um nervo comprimido no punho). Isso [o café] é parte do processo de encontrar outras oportunidades de negócio? Haverá um momento em que talvez você não seja mais o baterista nas turnês, por causa da sua saúde?
Benante: Eu ainda consigo tocar o melhor possível. É só quando estamos com duas semanas e meia a três semanas de turnê que minha mão começa a sentir fadiga e tenho que descansar um pouco. É parte do jogo de fazer isso por tanto tempo e eu abusei do meu corpo. É como um atleta. Seu corpo diz: “Ok, esse é o máximo que eu aguento.” A banda quer continuar e é difícil para eu dizer não faça isso ou aquilo, porque eles são tão passionais quanto eu. Então temos que fazer assim.

Os fãs sabem que você também toca guitarra. Haverá algum momento em que sairá de trás da bateria e será um terceiro guitarrista do Anthrax?
Benante: O lance de tocar guitarra é que eu acho que guitarristas em geral gostam de tudo o que envolve ficar ali na frente tocando. Eu não sou muito fã de estar ali. Adoro tocar guitarra, mas toco mais para mim mesmo. Então, para eu subir lá e tocar, é um sacrifício muito grande. Uma vez que estou lá em cima até que tudo bem, mas não acho que seja esse tipo de artista. Ao vivo, sou um baterista. Posso até brincar com a guitarra no palco, mas para todos os efeitos, eu gosto de usá-la longe dos olhos do público, criando e colocando guitarra nas músicas no estúdio.

Anthrax é uma banda de thrash metal e quando se tem 20, 25, 30 anos é fantástico tocar esse tipo de som, mas à medida que envelhece… Haverá um momento em que pode ser que comecem a mudar a música? Por exemplo, para o sucessor de “For All Kings” é possível que façam uma abordagem mais suave na bateria, para ficar mais fácil de tocar ao vivo, se é que isso faz algum sentido.
Benante: Faz muito sentido. Meu problema é que meu cérebro não pensa assim. E essa é uma das questões. Quando ouço uma música na minha cabeça, tenho que tocá-la do modo que a ouço, então não é que tenho um anjo do meu lado esquerdo e um demônio do meu lado direito e o demônio diz: “Isso, vai com tudo” e o anjo: “Vai com calma”. Não é assim. É que como eu ouço, é como tem que ser. Porque em nove de dez vezes, eu já ouço a música completa na minha cabeça, então, tenho que tentar alcançar isso. Mas é algo que ao vivo, tocando noite após noite, após noite, cobra seu preço. Porém, também faz parte daquela memória muscular, em que você se acostuma a tocar e se torna natural.

Anthrax | Foto: Ricardo Ferreira

Acabamos de fazer uma turnê europeia em que tocamos ‘Among The Living’ inteiro e é interessante revisitar algumas músicas que nós nunca tocamos ao vivo” – Charlie Benante

Vamos recordar alguns dos grandes momentos na história do Anthrax, já que 2017 marca o 30º aniversário de “Among The Living”, um dos álbuns mais importantes do thrash metal. Fale sobre as memórias, e também, como um enorme fã do Kiss, sobre trabalhar com Eddie Kramer. Como foi aquele primeiro encontro com ele e ter o cara que produziu” Kiss Alive!”, no seu álbum?
Benante: Olha, depois dos dois primeiros álbuns (“Fistful of Metal”, de 1984, e “Spreading the Disease”, de 1985) estávamos muito felizes com a maneira que as coisas estavam acontecendo, especialmente após o “Spreading the Disease”. Mas achei que o som dele não capturava a banda como estava naquele momento. Acho que só uma ou duas músicas, mais especificamente “A.I.R”, que entrou de última hora. Essa faixa, especialmente, foi a ponte para o que seria “Among The Living”. Quando chegou o hora de decidir o que queríamos, eu queria Eddie Kramer porque quando ouvia as coisas que ele fez, seja o “Kiss Alive!” ou os trabalhos com o Led Zeppelin (N.T.: Kramer foi engenheiro de som nos álbuns “Led Zeppelin II”, “How the West Was Won”, “Houses of the Holy”, “Physical Graffiti” e “Coda”), ele encontrava a alma da banda. E isso era exatamente o que eu achava que estava faltando. Quando tivemos a primeira reunião com ele, eu estava muito empolgado porque este era o cara cujo nome estava na contracapa de muitos dos meus álbuns prediletos. As coisas fluíram bem, o único problema foi que o álbum que nós queríamos fazer e o que ele queria fazer eram diferentes. Ele queria um álbum com uma sonoridade já pensando nos anos 90 e nós queríamos algo que refletisse a banda que nós éramos, a música que tocávamos e como queríamos soar. Assim que acertamos isso, Eddie entendeu e nos deu o que queríamos.

O que você aprendeu com Eddie Kramer no estúdio?
Benante: Bem, a primeira coisa que notei era como ele microfonava. E, veja bem, ainda éramos iniciantes nesse lance de estúdio, pois era apenas nosso terceiro álbum. Quando gravamos a estreia, era como o primeiro dia na escola e é difícil notar tudo que está acontecendo, então não prestei atenção em tudo porque estava abismado. Queria saber o que era tudo. No segundo, comecei a ficar mais interessado em como a bateria estava sendo montada e microfonada. Mas a abordagem de Eddie era diferente, e eu questionei algumas coisas, mas quando ouvi o resultado entendi o porquê das escolhas. Era o que tinha feito toda a carreira dele. Foi interessante ver como ele fazia as coisas nesse sentido. Claro, a melhor parte para nós foi que o Iron Maiden havia gravado o “Piece of Mind” no estúdio Compass Point, nas Bahamas, e nós estávamos na [gravadora] Island Records na época. O dono da gravadora, Chris Blackwell, era o dono desse estúdio nas Bahamas e nós fomos mixar lá. Foi bem legal passar duas semanas lá, na praia. O U2 dava os últimos retoques na mixagem de “Joshua Tree” e daí foi nossa vez. Foi esquisito! (risos) Muita coisa maluca acontecendo, uma ótima época.

Quando olha para “Among The Living” hoje, acha que foi tudo perfeito ou poderia ter feito algo diferente?
Benante: Isso é algo difícil de dizer. Se há uma coisa que aprendi é que, às vezes, você é a pessoa mais crítica sobre o que faz, mas quando outras pessoas ouvem têm que formar uma opinião baseada no que eles também acham. Nós acabamos de fazer uma turnê europeia em que tocamos “Among The Living” inteiro e é interessante revisitar algumas músicas que nós nunca tocamos ao vivo. Foi divertido e, obviamente, um desafio, porque tem que aprender a como reproduzir essas músicas no show. Mas, na maior parte das vezes, os fãs gostaram de ouvi-las. Devo dizer que, olhando para o álbum hoje, estou muito feliz que o gravamos e é o trabalho que, basicamente, nos deu nossa carreira.

Quando se fala dos dez maiores álbuns de thrash da história, ele está sempre lá. No ano seguinte, em 1988, vocês lançaram “State of Euphoria”, ou seja, estamos chegando ao trigésimo aniversário dele. Ouvi dizer que haverá uma edição deluxe, mas há alguma coisa sendo preparada a esse respeito?
Benante: Sim, tenho trabalhado nisso há mais de um ano, compilando versões diferentes, demos, gravações de estúdio, algumas coisas ao vivo… Quero que seja um lançamento bem legal, porque vamos remasterizar o álbum e lançar com lados B. No outro disco será basicamente a evolução das músicas: de demo para ensaio indo até a gravação. Poderá ouvir como a música se tornou o que ela é. É bem interessante, gostaria que várias bandas fizessem algo assim, para mostrar como a música evolui até se tornar o que é. E, para ser sincero, esse álbum é um que em todo nosso catálogo, nós sempre achamos que não estava finalizado de verdade, porque nós meio que apressamos para terminar. Naquela época você gravava um álbum, fazia a turnê e já voltava para gravar outro e fazer outra turnê. Era uma agenda sempre lotada.

Charlie Benante | Foto: Ricardo Ferreira

Eu tenho com frequência um problema com bandas que tocam no rádio, porque sempre achei que faziam essas músicas exatamente para isso e que essa era uma forma mais fácil” – Chalie Benante

E claro que quando se tem um sucesso como “Among The Living”, a gravadora quer que você produza o “Among The Living II”, por isso que o álbum seguinte ao grande sucesso sempre parece um pouco incompleto.
Benante: Sim, isso mesmo. E é um caso clássico da banda sendo apressada, não permitida a sentar e descansar um pouco. E tem mais: temos que lembrar que na época éramos uma banda há quanto tempo? Quatro anos? Então, estávamos aprendendo e tendo experiências com pressa. Não tínhamos a cabeça para pedir um tempo para nos reagruparmos!

Vocês iam pedir para parar e a gravadora diria não. Todos entendemos as políticas envolvidas nisso. Já que vocês fizeram a turnê tocando “Among The Living”, pensam em fazer uma de “State of Euphoria” e até adaptar as músicas e deixá-las completas como acham que elas devem ser?
Benante: É um conceito interessante. Precisaria de muito esforço para que todos concordassem. Seria difícil. Não digo que não aconteceria, mas…

É, ia precisar de ensaios e algum trabalho! (risos) “For All Kings” saiu no ano passado e foi reverenciado pelos fãs, que acharam que a banda acertou na mosca. Como estamos em relação ao próximo álbum, porque, com “For All Kings”, vocês poderiam tocar mais um ano ou dois, antes dos fãs acharem que já é o bastante e pedirem outro. Como vão as coisas em relação ao novo álbum do Anthrax?
Benante: Já começamos. Estou trabalhando em algumas demos e, por alguma razão, estou mais uma vez irritado e zangado. Acho que é como estou me sentindo em relação a tudo que existe e o que envolve o tal “mundo dos negócios”. Está bem agressivo.

Sim, há uma música em “Volume 8” (1998), “Piss & Vinegar” (N.T.: no tracklist do álbum aparece com o título de “P&V”). Você conseguiu fazer tudo aquilo que queria musicalmente com o Anthrax, porque vocês são uma banda de thrash e os fãs esperam álbuns assim? Gostaria de lançar algo mais na linha do Kiss, não quero dizer um disco de melodic rock porque seria um termo idiota, mas algo que soe mais rock’n’roll em vez de thrash?
Benante: Olha, essa é uma pergunta muito boa. Eu comecei a perceber que mesmo que fizéssemos uma música bem acessível, como “Breathing Lightning” (“For All Kings”, 2016), que daria para tocar na rádio, temos esse estigma de só fazemos um tipo específico de música e blá, blá, blá. Eu tenho com frequência um problema com bandas que tocam no rádio, porque sempre achei que faziam essas músicas exatamente para isso e que essa era uma forma mais fácil. Diferente de bandas que – isso pode soar mal – não são boas para o rádio e sofrem mais, porque não são ouvidas, para alcançar o público. Eu sempre senti as coisas viradas muito para um lado só. E o modo como começamos, assim como Slayer, Megadeth e Metallica, é que nossos álbuns vendiam porque os ingressos vendiam. Todos que compravam nossos álbuns iam aos nossos shows. E jogar esse jogo, te cansa um pouco depois de um tempo. Por quê? Por que nossa música não toca no rádio? Está dizendo que não é tão boa quanto essa, dessa banda de merda? Me incomoda pra caramba!

Eu perguntei isso porque sei que você adora Kiss, Cheap Trick e bandas assim, e elas não são thrash metal. Por isso, achei que, talvez, em algum momento no futuro, vocês pudessem fazer um bom e tradicional álbum de rock’n’roll, sem blast beats e só duas guitarras, baixo, bateria e vamos lá… E Joey (Belladonna, vocal) adora Journey, então achei que um álbum de rock do Anthrax ia ser bem legal!
Benante: Bem, talvez haja alguns elementos disso nesse novo álbum. Eu gosto de variedade e não fazer um álbum unidimensional. Acho que nossos últimos dois álbuns foram um pouco mais ecléticos, porque também não há mais um padrão.

Joey Belladonna | Foto: Fernando Pires

Quando a poeira baixou, começamos a repensar as coisas e acho que a melhor decisão que já tomamos foi recuperar nosso relacionamento com Joey [Belladonna] e repará-lo” – Charlie Benante

Eu concordo e dever haver um momento de mais liberdade para uma banda como vocês, porque nos anos 80, com a MTV e rádios, tinha que haver um molde. Hoje, com acessibilidade através de Spotify, YouTube e todo mundo fazendo as coisas por si mesmo, você pode simplesmente fazer o álbum que quiser, não?
Benante: Até certo ponto, acredito que sim. Temos essa liberdade, porque será que ainda existe alguém com um profissional de A&R (N.T.: profissional das gravadoras que cuidava de artistas e repertório) que senta com você para ouvir as músicas e dá opinião sobre o que está ouvindo? Isso não existe! Somos nossos próprios A&R. Fazemos tudo. Voltou-se ao período de fazer você mesmo!

Joey Belladonna retornou ao Anthrax, saiu e voltou de novo. Como tem sido para você tê-lo de volta, porque você disse em outras entrevistas que a reunião de 2005 foi feita pelos motivos errados e não deu certo?
Benante: Olha, durante todos esses anos eu percebi que todos nós estamos mais maduros, de uma forma que não éramos antigamente. Acho que estávamos num estado de fazer o que bem entendêssemos e não pensar muito nas repercussões. E acho que nos cercamos de pessoas de aceitavam tudo o que a gente queria. Depois, quando a poeira baixou, começamos a repensar as coisas e acho que a melhor decisão que já tomamos foi recuperar nosso relacionamento com Joey e repará-lo. Colocar tudo de lado, pensar de forma igual de novo e fazer músicas que significam muito para nós. Isso é algo importante! E todas as inseguranças, idiossincrasias e todas as besteiras que vem com isso, jogar pela janela, porque nunca significou nada, mas antigamente significava alguma coisa e hoje em dia não tem valor algum.

Você já fez parte do Stormtroopers of Death (S.O.D.), que não existe mais. Há ainda interesse de ter outra banda paralela ou está focado apenas em ser o baterista do Anthrax e vai fazer isso até morrer?
Benante: O Anthrax sempre foi minha prioridade máxima. Mesmo quando os outros integrantes fizeram projetos, eu meio que “mantive a loja funcionando” e sempre trabalhei duro para fazer o que tinha que ser feito para manter tudo no seu devido lugar. Então, sempre foi a maior prioridade, especialmente quando se trata de criatividade, seja o desenho das camisetas, das capas ou a música. Sempre foi muito importante para mim. Eu olho para as bandas que eu idolatro como Kiss e Van Halen e toda vez que comprava o novo lançamento deles, era sempre a coisa certa. Tipo, isso é perfeito. Recentemente, estava lendo o livro de Noel Monk que era o…

Empresário original do Van Halen.
Benante: Isso. E, cacete, como era naquela época… Se vivia na estrada. Antes de ficarmos um filmando o outro fazendo besteira e se tornando politicamente corretos e tal, na época que eram só humanos sendo humanos, vivendo a vida de uma certa forma. Não se faz mais isso, esses dias acabaram. Acho que divaguei um pouco aqui. Enfim, eu tenho pelo menos umas duas músicas que seriam para um álbum solo, e talvez um dia eu consiga finalizá-las. Mas, no momento, estou trabalhando no próximo disco.

Ouvi dizer que o “Persistence of Time” também sairá em versão deluxe. É a mesma resposta de “State of Euphoria”, isso está sendo realizado?
Benante: Sim. Quero fazer a coisa certa para esse álbum também, porque vários fãs gostam muito dele. Acho que se tornou aquele tipo de disco que, por causa do que aconteceu conosco antes dele, se tornou um álbum mais sorumbático. E as coisas estranhas que aconteceram depois dele, fizeram a banda mudar, porque os tempos estavam mudando. Acho mesmo que esse foi nosso último álbum de thrash.

Charlie Benante, Frank Bello, Scott Ian, Joey Belladonna e Jon Donais | Foto: Ignacio Galvez
Charlie Benante, Frank Bello, Scott Ian, Joey Belladonna e Jon Donais | Foto: Ignacio Galvez

Transcrito e traduzido por Carlo Antico.

Rock Talk with Mitch Lafon
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